Nossa história
A História da nossa nação começa com uma lenda portuguesa, usualmente deixada de lado, e que definirá os caminhos para a formação da nobreza brigante, da linha dinástica real e do direito político do país. A lenda da “Maldição dos Braganças”.
“A Maldição dos Braganças é um mito, citado em diversas crônicas a respeito das antigas famílias reinantes do Império do Brasil (1822-1889) e do reino de Portugal (1139-1910) e portanto, também do império ultramarino português. A "maldição" ter-se-ia iniciado no reinado de Dom João IV, no século XVII, quando o monarca teria agredido um frade franciscano aos pontapés após este ter-lhe implorado por esmola. O frade, em resposta, rogou uma praga ao rei, dizendo que jamais um primogênito varão dos Braganças viveria o bastante para chegar ao trono.
De fato, a partir de então, todos os primogênitos varões daquela dinastia morreram antes de reinar. Um século após a maldição, Dom João VI e Dona Carlota Joaquina de Bourbon, rei e rainha de Portugal, tentaram revertê-la, fazendo visitas anuais aos mosteiros franciscanos de Lisboa e Rio de Janeiro, sem resultados, no entanto. Coincidentemente, com raras exceções, os primogênitos dos ramos reais dos Braganças apenas deixaram de morrer quando a família perdeu a soberania tanto em Portugal quanto no Brasil.(...)
Graças à origem da maldição, todos os primogênitos que morreram ao longo do período da monarquia brasileira foram enterrados no Convento de Santo Antônio, de frades franciscanos, como se estivessem sendo dados como penhor de arrependimento pela agressão de seu antepassado.
Os frutos de alguns relacionamentos extraconjungais de D. Pedro I acompanharam a coincidência. Foi o caso de seu primeiro filho com a marquesa de Santos, natimorto, e de Pedro, seu primogênito com Noémi Thierry, morto antes de completar um ano. Ainda, com a uruguaia María del Carmen García teve uma criança natimorta.
Apesar da maldição dizer respeito aos primogênitos varões, algumas varoas também foram "vítimas" dessa infeliz coincidência. Foi o caso de Dona Luísa Vitória, primogênita de Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, natimorta em 1874. Pode-se considerar o mesmo de D. Maria Amélia, primogênita de D. Pedro com sua segunda esposa, D. Amélia. A princesa brasileira morreu aos 21 anos, de tuberculose, quando já era noiva do futuro Maximiliano do México.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Maldi%C3%A7%C3%A3o_dos_Bragan%C3%A7as
HISTÓRIA MICRONACIONAL OBATADO DE BRIGÂNCIA E AFRIKANDA
Como se vê, acredite-se ou não na maldição, ela sucedeu.
Sabe-se que D. Pedro III foi o rei de Portugal, no reinado de sua esposa, a Rainha Maria I de Portugal. O que não se sabe é que ele não foi o primeiro D. Pedro, filho do Magnânimo, o Grande João V de Portugal (09 de dezembro de 1706 -31 de julho de 1750), mas o terceiro dos filhos, que recebeu esse nome em homenagem ao primogênito que havia morrido. Acontece que o menino, príncipe do Brasil, primogênito do soberano (João V), morreu aos dois anos de idade, deixando a sua herança (a coroa) para o irmão D. José pai de D. Maria I que se casou com seu tio D. Pedro que veio a ser D. Pedro III, o que co-reinou com ela.
Eis a mentira. Estava D. Maria , a Pia (ou A louca, no Brasil) reinando no seu Palácio real de Queluz quando uma criada lhe chega à porta do gabinete – gritando. Ora, não era comum o gritar nos aposentos reais. Os Palácios Reais são conhecidos pelo seu silêncio. A empregada gritava:
- Um fantasma! Fantasmas! Minha Senhora! Majestade. O fantasma...
Ao ser indagada pelo Rei D. Pedro III sobre que fantasma era aquele, ela disse:
- O fantasma de sua Majestade.
Os risos das altezas foram interrompidos com a chegada de D. Pedro José de Alcântara de Meneses Noronha Coutinho, o Marquês de Marialva com mais quatro pessoas. Um homem, um senhor com uma roupa com armas austríacas e uma mulher e seu filho.
A história, que começou a ser contada á vista de alguns criados teve de ser levada à mais reservada sala de Queluz, e dispensada a criadagem. Aquele senhor, dizia, se tratava de D. Pedro de Alcântara, irmão de D. José, filho primogênito de João V, o magnânimo. Era então, irmão de D. Pedro III esposo e tio da rainha e o verdadeiro herdeiro da coroa portuguesa, o que, se sabia até agora, havia morrido vítima da maldição dos Braganças. O padre que embalsamara o seu corpo o viu mexer-se dentro do caixão e, por ser jesuíta e detestar o Rei, e Pombal, fez questão de esconder o menino que foi levado para ser criado na Áustria, no convento de sua irmã a quem foi assegurada a sua criação e o seu segredo.
Já bem adulto, logo quando soube de sua história e de quem era, foi à corte austríaca onde começou grande amizade com a Sacra Imperatriz-consorte do Império Romano Germânico e arquiduquesa da Áustria, Isabel de Parma – que padecia da mesma doença que supostamente o levara, a varíola. Dela teve abrigo e viveu como um príncipe, a ela também compartilhou seu segredo. Esta, ao morrer deixa uma carta pedindo ao seu esposo que restitua, nem que seja à força de guerra, o reino português àquele senhor, seu amigo que ela chamava no seu francês de perdu garçon (garoto perdido). Obtendo promessa ajuramentada do rei austríaco, viajou para o Brasil para melhor aprender o Português. Lá contraiu matrimônio com uma parenta do Marquês do Lavradio, Dona Adelice Eugênia Gratz-Salzburg de Aquivedes, também parente de uma das freiras que o criara. Com o decorrer do tempo, dono de uma rica floricultura, resolveu esquecer seu passado e viver nova vida, recebendo do Vice-Rei, a quem ocultou sua história, licença para usar o sobrenome da esposa. Porém, há alguns meses recebeu uma delegação com um príncipe alemão que ia pesquisar Botânica no Brasil em sua casa, este lhe trazia cartas do governador. Pedro quase cai para trás quando vê o seu nome, ao lado de um grande brasão com uma flor-de-lis preta e a convocação para ser apresentado junto à família imperial austríaca como um Arquiduque de Áustria. O Imperador estava fazendo algo quase impossível e único na história: dando um título apenas atribuído à família imperial austríaca a um estrangeiro, residente numa colônia e sem nobreza confirmada. Outra carta dizia que ele já falara ao Papa e que ele fosse á Maria I e exigisse ser Rei, mas depois ponderava dizendo que sabia ser difícil ser-lhe dado o reino e se aquilo não desse certo que apenas exigisse a devolução do seu nome ligado à Casa de Bragança; títulos portugueses; domínio sobre uma de suas colônias Ultra-marinas; e garantisse influência sua e de seus descendentes na corte. Em troca, não seria divulgado por todo o continente europeu o escândalo da sua vida. Isso já estaria de bom tamanho. Caso não aceitasse esse ardiloso e sigiloso acordo haveria guerra certa entra o Império austríaco, e todos os reinos da família Habsburgo contra o “reinozinho” de Portugal. Outra carta era endereçada à SUA MAJESTADE FIDELÍSSIMA, com os termos do acordo.
O senhor que o acompanhava era o Príncipe Alemão que fazia as vezes de embaixador e porta voz de Sua Sacra Majestade.
A rainha o acusou de usurpador e ladrão mas depois ponderou, com medo da guerra, que certamente perderia.
Em 1787 a Rainha, após alguns meses, em conclave com seus mais altos conselheiros e sob pressão do príncipe José que temia sair da linha de sucessão, concede, no mais absoluto sigilo o título Duque de Aquivedes, entre outros de juro e herdade. E o não podendo lhe dar o nome Bragança explicitamente, resgatou a forma arcaica daquela palavra, advinda do antigo povo brigante do reino celta de Brigância, da Idade do Ferro. Esse título foi acoplado ao pariato austríaco: Arquiduque de Brigância, Foi lhe dado Moçambique para governar. Coisa que aconteceu apenas no papel. Viveu em Mafra até a morte 10 anos depois, Pedro foi sucedido pelo seu filho.
A questão com D. João VI
O “descendente” abriu o bico para pessoas de confiança que eram não tão amigos do rei ganhando admiradores de sua causa. Houve uma tentativa, de uma parcela da nobreza (após a declarada loucura da rainha) de o reconhecer como o verdadeiro Rei de Portugal, aos quais, o jovem, com grande tino político, apontou que Moçambique seria mais fácil de conseguir reinar.
D. João VI não suportava a presença do seu parente, o descendente de D. Pedro, intitulado Sua excelentíssima Alteza Simplício Pedro Eugênio de Alcântara Gratz-Salzburg de Aquivedes-Brigância, Duque de Aquivedes, Arquiduque de Brigância.
Na fuga para o Brasil, o esperto Arquiduque, agora um experiente nobre Português, fez com que o primo assine de verdade sua soberania sobre Moçambique. D. João assina, sob a proposta de que ele e vários dos seus seguidores-conspiradores entrassem em seis navios e se fossem de imediato á Moçambique abandonando a frota que seguia para o Brasil. Não havia munição e nem víveres suficientes. D. João acreditava que morreriam na viagem. O jovem assinou e zarpou com várias pessoas apavoradas, para um novo e louco curso.
“A Maldição dos Braganças é um mito, citado em diversas crônicas a respeito das antigas famílias reinantes do Império do Brasil (1822-1889) e do reino de Portugal (1139-1910) e portanto, também do império ultramarino português. A "maldição" ter-se-ia iniciado no reinado de Dom João IV, no século XVII, quando o monarca teria agredido um frade franciscano aos pontapés após este ter-lhe implorado por esmola. O frade, em resposta, rogou uma praga ao rei, dizendo que jamais um primogênito varão dos Braganças viveria o bastante para chegar ao trono.
De fato, a partir de então, todos os primogênitos varões daquela dinastia morreram antes de reinar. Um século após a maldição, Dom João VI e Dona Carlota Joaquina de Bourbon, rei e rainha de Portugal, tentaram revertê-la, fazendo visitas anuais aos mosteiros franciscanos de Lisboa e Rio de Janeiro, sem resultados, no entanto. Coincidentemente, com raras exceções, os primogênitos dos ramos reais dos Braganças apenas deixaram de morrer quando a família perdeu a soberania tanto em Portugal quanto no Brasil.(...)
Graças à origem da maldição, todos os primogênitos que morreram ao longo do período da monarquia brasileira foram enterrados no Convento de Santo Antônio, de frades franciscanos, como se estivessem sendo dados como penhor de arrependimento pela agressão de seu antepassado.
Os frutos de alguns relacionamentos extraconjungais de D. Pedro I acompanharam a coincidência. Foi o caso de seu primeiro filho com a marquesa de Santos, natimorto, e de Pedro, seu primogênito com Noémi Thierry, morto antes de completar um ano. Ainda, com a uruguaia María del Carmen García teve uma criança natimorta.
Apesar da maldição dizer respeito aos primogênitos varões, algumas varoas também foram "vítimas" dessa infeliz coincidência. Foi o caso de Dona Luísa Vitória, primogênita de Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, natimorta em 1874. Pode-se considerar o mesmo de D. Maria Amélia, primogênita de D. Pedro com sua segunda esposa, D. Amélia. A princesa brasileira morreu aos 21 anos, de tuberculose, quando já era noiva do futuro Maximiliano do México.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Maldi%C3%A7%C3%A3o_dos_Bragan%C3%A7as
HISTÓRIA MICRONACIONAL OBATADO DE BRIGÂNCIA E AFRIKANDA
Como se vê, acredite-se ou não na maldição, ela sucedeu.
Sabe-se que D. Pedro III foi o rei de Portugal, no reinado de sua esposa, a Rainha Maria I de Portugal. O que não se sabe é que ele não foi o primeiro D. Pedro, filho do Magnânimo, o Grande João V de Portugal (09 de dezembro de 1706 -31 de julho de 1750), mas o terceiro dos filhos, que recebeu esse nome em homenagem ao primogênito que havia morrido. Acontece que o menino, príncipe do Brasil, primogênito do soberano (João V), morreu aos dois anos de idade, deixando a sua herança (a coroa) para o irmão D. José pai de D. Maria I que se casou com seu tio D. Pedro que veio a ser D. Pedro III, o que co-reinou com ela.
Eis a mentira. Estava D. Maria , a Pia (ou A louca, no Brasil) reinando no seu Palácio real de Queluz quando uma criada lhe chega à porta do gabinete – gritando. Ora, não era comum o gritar nos aposentos reais. Os Palácios Reais são conhecidos pelo seu silêncio. A empregada gritava:
- Um fantasma! Fantasmas! Minha Senhora! Majestade. O fantasma...
Ao ser indagada pelo Rei D. Pedro III sobre que fantasma era aquele, ela disse:
- O fantasma de sua Majestade.
Os risos das altezas foram interrompidos com a chegada de D. Pedro José de Alcântara de Meneses Noronha Coutinho, o Marquês de Marialva com mais quatro pessoas. Um homem, um senhor com uma roupa com armas austríacas e uma mulher e seu filho.
A história, que começou a ser contada á vista de alguns criados teve de ser levada à mais reservada sala de Queluz, e dispensada a criadagem. Aquele senhor, dizia, se tratava de D. Pedro de Alcântara, irmão de D. José, filho primogênito de João V, o magnânimo. Era então, irmão de D. Pedro III esposo e tio da rainha e o verdadeiro herdeiro da coroa portuguesa, o que, se sabia até agora, havia morrido vítima da maldição dos Braganças. O padre que embalsamara o seu corpo o viu mexer-se dentro do caixão e, por ser jesuíta e detestar o Rei, e Pombal, fez questão de esconder o menino que foi levado para ser criado na Áustria, no convento de sua irmã a quem foi assegurada a sua criação e o seu segredo.
Já bem adulto, logo quando soube de sua história e de quem era, foi à corte austríaca onde começou grande amizade com a Sacra Imperatriz-consorte do Império Romano Germânico e arquiduquesa da Áustria, Isabel de Parma – que padecia da mesma doença que supostamente o levara, a varíola. Dela teve abrigo e viveu como um príncipe, a ela também compartilhou seu segredo. Esta, ao morrer deixa uma carta pedindo ao seu esposo que restitua, nem que seja à força de guerra, o reino português àquele senhor, seu amigo que ela chamava no seu francês de perdu garçon (garoto perdido). Obtendo promessa ajuramentada do rei austríaco, viajou para o Brasil para melhor aprender o Português. Lá contraiu matrimônio com uma parenta do Marquês do Lavradio, Dona Adelice Eugênia Gratz-Salzburg de Aquivedes, também parente de uma das freiras que o criara. Com o decorrer do tempo, dono de uma rica floricultura, resolveu esquecer seu passado e viver nova vida, recebendo do Vice-Rei, a quem ocultou sua história, licença para usar o sobrenome da esposa. Porém, há alguns meses recebeu uma delegação com um príncipe alemão que ia pesquisar Botânica no Brasil em sua casa, este lhe trazia cartas do governador. Pedro quase cai para trás quando vê o seu nome, ao lado de um grande brasão com uma flor-de-lis preta e a convocação para ser apresentado junto à família imperial austríaca como um Arquiduque de Áustria. O Imperador estava fazendo algo quase impossível e único na história: dando um título apenas atribuído à família imperial austríaca a um estrangeiro, residente numa colônia e sem nobreza confirmada. Outra carta dizia que ele já falara ao Papa e que ele fosse á Maria I e exigisse ser Rei, mas depois ponderava dizendo que sabia ser difícil ser-lhe dado o reino e se aquilo não desse certo que apenas exigisse a devolução do seu nome ligado à Casa de Bragança; títulos portugueses; domínio sobre uma de suas colônias Ultra-marinas; e garantisse influência sua e de seus descendentes na corte. Em troca, não seria divulgado por todo o continente europeu o escândalo da sua vida. Isso já estaria de bom tamanho. Caso não aceitasse esse ardiloso e sigiloso acordo haveria guerra certa entra o Império austríaco, e todos os reinos da família Habsburgo contra o “reinozinho” de Portugal. Outra carta era endereçada à SUA MAJESTADE FIDELÍSSIMA, com os termos do acordo.
O senhor que o acompanhava era o Príncipe Alemão que fazia as vezes de embaixador e porta voz de Sua Sacra Majestade.
A rainha o acusou de usurpador e ladrão mas depois ponderou, com medo da guerra, que certamente perderia.
Em 1787 a Rainha, após alguns meses, em conclave com seus mais altos conselheiros e sob pressão do príncipe José que temia sair da linha de sucessão, concede, no mais absoluto sigilo o título Duque de Aquivedes, entre outros de juro e herdade. E o não podendo lhe dar o nome Bragança explicitamente, resgatou a forma arcaica daquela palavra, advinda do antigo povo brigante do reino celta de Brigância, da Idade do Ferro. Esse título foi acoplado ao pariato austríaco: Arquiduque de Brigância, Foi lhe dado Moçambique para governar. Coisa que aconteceu apenas no papel. Viveu em Mafra até a morte 10 anos depois, Pedro foi sucedido pelo seu filho.
A questão com D. João VI
O “descendente” abriu o bico para pessoas de confiança que eram não tão amigos do rei ganhando admiradores de sua causa. Houve uma tentativa, de uma parcela da nobreza (após a declarada loucura da rainha) de o reconhecer como o verdadeiro Rei de Portugal, aos quais, o jovem, com grande tino político, apontou que Moçambique seria mais fácil de conseguir reinar.
D. João VI não suportava a presença do seu parente, o descendente de D. Pedro, intitulado Sua excelentíssima Alteza Simplício Pedro Eugênio de Alcântara Gratz-Salzburg de Aquivedes-Brigância, Duque de Aquivedes, Arquiduque de Brigância.
Na fuga para o Brasil, o esperto Arquiduque, agora um experiente nobre Português, fez com que o primo assine de verdade sua soberania sobre Moçambique. D. João assina, sob a proposta de que ele e vários dos seus seguidores-conspiradores entrassem em seis navios e se fossem de imediato á Moçambique abandonando a frota que seguia para o Brasil. Não havia munição e nem víveres suficientes. D. João acreditava que morreriam na viagem. O jovem assinou e zarpou com várias pessoas apavoradas, para um novo e louco curso.